Derrubar as barreiras de acesso ao ensino: as novas tecnologias digitais de informação e comunicação permitem que a educação, antes concentrada quase que exclusivamente em ambientes físicos, alcance o aluno em qualquer ponto do mundo. Para isso, basta ele querer estudar. Aulas de diversos idiomas, cursos de graduação e pós-graduação, formação complementar. A educação a distância facilitou o acesso de todos ao conhecimento, possibilitando atender a real diversidade de alunos e professores, nos mais variados contextos e condições.
O movimento pela Educação Aberta, que está em plena expansão e em sinergia com a modalidade EAD, pretende compartilhar o conhecimento por meio de recursos abertos, que permite o livre acesso, uso e reuso de recursos educacionais em todo o mundo.
Tel Amiel, Professor da UNB e Coordenador da Cátedra Unesco de Educação Aberta no Brasil, explica que parte do desafio do movimento pela Educação Aberta é fugir da visão do ensino formal: “Muitas vezes se pensa em pessoas que, normalmente, não estão associadas de maneira formal ao ensino e que podem ensinar. Elas não irão, necessariamente, dar aulas por grandes períodos, mas podem fazer parte de um processo de ensino e aprendizagem, podem contribuir de alguma maneira. Um profissional, uma pessoa aposentada, uma pessoa com conhecimento de área, uma pessoa com notório saber”.
Acrescenta, ademais, que o movimento pela Educação Aberta está sujeito a condições materiais e depende, igualmente, de práticas abertas, de uma cultura que promova o compartilhamento, a cooperação e a transparência.
Nesse sentido, o conceito de Educação Aberta relaciona-se amplamente com o de Recursos Educacionais Abertos, o qual ancora-se em ao menos três princípios centrais: licenças abertas que permitam maiores liberdades relacionadas ao uso, reuso, adaptação e distribuição de recursos educacionais; abertura técnica, ou uso de padrões e formatos abertos de software, que permitam a interoperabilidade técnica, facilitando o seu arquivamento, acesso, uso e reuso constantes e educação aberta, que promova autonomia, compartilhamento e livre acesso a oportunidades de aprendizagem.
No primeiro semestre de 2018, a Diretoria de Educação a Distância da da CAPES ofereceu um curso de Introdução à Educação Aberta e aos Recursos Educacionais Abertos (REA) para técnicos, professores e colaboradores do Sistema Universidade Aberta do Brasil. Noventa participantes, que completaram as cinco etapas do curso, foram convidados a aprofundar os conhecimentos adquiridos e a pôr em prática o que aprenderam em um novo curso, em nível avançado, de formação de formadores em Recursos Educacionais Abertos. Ao final dos três meses de formação, os alunos ministrarão oficinas sobre Educação Aberta e Recursos Educacionais Abertos nas Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) a que estão vinculados.
Com isso, serão Embaixadores de Recursos Educacionais Abertos do Sistema UAB e contribuirão tanto no desenvolvimento de práticas voltadas à Educação Aberta, como poderão colaborar com o aprimoramento das ações de incentivo à EA/REA implantadas pela DED/CAPES.
Fonte: http://www.capes.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/9123-participantes-de-educacao-aberta-e-rea-serao-multiplicadores
Os servidores tecnicos Antônio Carlos Pereira dos Santos Junior e Douglas de Carvalho que integram a equipe de TI da Diretoria de Gestão a Educação a Distância da Universidade do Estado de Mato Grosso estão participando do curso de Embaixadores/REA.